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Como surgiu o dia do trabalho

  • Foto do escritor: Adenise Ribeiro
    Adenise Ribeiro
  • 2 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Criada para lembrar a luta de operários norte-americanos, a data é sinônimo de luta e reivindicação de melhores condições de trabalho em todo o mundo.



O dia do trabalhador foi criado para lembrar a luta de operários norte-americanos que em 1º de maio de 1886, na cidade de Chicago, deflagraram greve geral e foram às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de 13h para 8h diárias.

A greve geral resultou em forte repressão policial, o que estimulou a realização de outras manifestações nos dias seguintes. Em 4 de maio, na praça Haymarket, na referida cidade de Chicago, durante nova manifestação uma bomba explodiu matando sete e ferindo dezenas de pessoas, entre policiais e manifestantes. O conjunto de eventos, iniciados em 1º de maio, tornou-se símbolo para as manifestações e lutas por direitos trabalhistas nas décadas seguintes em várias partes do mundo.


No Brasil, vários historiadores relatam que as primeiras manifestações em homenagem ao dia do trabalhador ocorreram em 1890. Em 1917, o país parou com a primeira grande greve geral na cidade de São Paulo, relembrando os atos praticados pelos trabalhadores em Chicago. A data entrou para o calendário oficial em 26/09/1924, com o Decreto nº 4.859, do então Presidente Arthur da Silva Bernardes, e em 1925 os brasileiros puderam comemorar o 1º de maio.

Nas décadas de 1930 e 1940, a data ganhou um caráter festivo para os trabalhadores e de autopromoção para governo, pois o Presidente Getúlio Vargas passou a utilizar a data para divulgar novas leis e benefícios trabalhistas, entre elas o salário mínimo, instituído em 1º de maio de 1940, a Justiça do Trabalho criada em 1º de maio de 1941 e a Consolidação das Leis Trabalhistas — CLT publicada em 1º de maio de 1943.


As reivindicações mudaram, mas a luta por melhores condições de trabalho continua, para garantir ambiente salubre e seguro, seja físico ou emocional, igualdade de condições de trabalho e salário, independente de gênero ou idade, são apenas exemplos das bandeiras atuais. Neste 1º de maio de 2020, desejo reconhecimento e respeito a todos àqueles que integram a força produtora do país, sobretudo os que estão em plena atividade durante esta pandemia.

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