Tragédia do Rana Plaza
- Adenise Ribeiro
- 25 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Hoje vivemos a tragédia do covid-19 e há 7 anos vivíamos outra: o desabamento da fábrica de roupas do edifício Rana Plaza, em Bangladesh. Um divisor de águas no mercado da moda.

Há sete anos, o mundo assistia estarrecido o desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh. Um desconcertante acontecimento, que deixou um saldo de 1.134 mortos e 2.500 feridos. O dia 24 de março de 2013 entrou para a história como o momento em que o mercado internacional descobriu as condições ultrajantes de trabalho para produção de itens de grandes marcas da moda. Na ocasião da tragédia, cerca de três mil pessoas estavam no prédio de três andares com estrutura precária, sem manutenção e trabalhando em condições análogas à escravidão.
À época, as marcas que contratavam os serviços dos trabalhadores do Rana Plaza declararam desconhecer as condições vergonhosas de trabalho, afirmando estarem “chocadas e entristecidas”. O drama dos trabalhadores não foi esquecido e inspirou a criação de um movimento global de profissionais da moda que recebeu o nome de “Fashion Revolution”. O movimento entende que a moda é uma força a ser considerada. Ela inspira, provoca, conduz e cativa. O Fashion Revolution acredita no poder de transformação positiva da moda, e tem como principais objetivos conscientizar sobre os impactos socioambientais do setor, celebrar as pessoas por trás das roupas, incentivar a transparência e fomentar a sustentabilidade
O que começou com a celebração em um dia, o Fashion Revolution Day, cresceu e se transformou em uma semana de debates e conscientização dos consumidores e produtores. Os eventos de 2020 iniciaram em 20 de abril e terminarão no próximo dia 26. Ainda há tempo para acompanhar a reflexão de competentes e comprometidos profissionais com o mercado da moda.
Saiba mais
Acesse fashionrevolution.org e conheça o movimento global
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